Cada vez me apercebo mais que as pessoas querem duas coisas: liberdade e conexão.
“Não vale a pena ter liberdade se não incluir a liberdade para cometer erros.” Freedom is not worth having if it doesn’t include the freedom to make mistakes . Mahatma Candhi
Tenho clientes muito diferentes…
“Se esta voz saísse da minha cabeça tudo seria mais fácil.”
“Tantas pessoas dizem tantas coisas diferentes que estou confusa, o ideal era afastar tudo e pensar por mim, o que acontecer aconteceu.”
“Às vezes, só queria ter a oportunidade de respeitar o meu tempo e o meu corpo.”
Ontem, a caminho de casa, dei por mim a pensar: “o que é que todos eles têm em comum…?”. Percebi isto, todos querem liberdade e conexão. Querem liberdade para serem quem são e terem as suas próprias escolhas. Querem libertar-se de pressões excessivas, de pessoas toxicas, de pensamentos caóticos ou de crenças limitadoras. Querem leveza.
Por outro lado, querem conexão, querem sentir que têm valor, acreditar no valor que têm, e fazer parte de algo, uma missão, um grupo, um estilo de vida… Querem reconhecer-se, ser reconhecidos e contribuir.
Parecendo assim simples, porque é que fazemos coisas que nos prejudicam? Porque é que nos mantemos em pensamentos que são apenas lixo mental e poem em causa o nosso bem-estar? Qual a razão para não fazemos o que é melhor para nós? Porque é que cedemos…?
A razão é simples: questionamos o nosso valor. Porque estamos à procura de validação. Porque algures no caminho algo ou alguém disse que não éramos suficientes, que era preciso mais e isso ficou gravado na nossa mente. Assim, habituamos-nos a levar as coisas muito a peito, a exigir demais de nós e a achar que só vamos estar conectados e livres quando tivermos mais e diferente.
Pode acontecer, mas o mais provavelmente é que não aconteça.
A liberdade constrói-se com estar bem na nossa pele, com já estarmos bem com o que temos agora, mesmo querendo um pouco mais. “Mais” é uma evolução natural, e não uma fabricação forçada.
Ficamos mais livres quando deixamos de nos identificar com pensamentos que já chamei de “lixo mental”. Nós não somos os nossos pensamentos, apenas os criamos dentro de nós, e se os criamos, é algo externo… um brinquedo que podemos pousar onde e quando quisermos. Podemos utilizar para melhorar e depois deixar voar.
Em tempos de loop mental ou pensamentos limitantes ajuda perguntar:
“Este pensamento serve-me…?”
Se não, é deixar ir e voltar a acreditar no nosso valor pessoal. Apenas respirar…
Pontos chave:
– Devemos respeitar o nosso tempo, mesmo que outros digam o contrário!
– A liberdade vem de parar com as comparações. Comparar retira o foco e drena a energia!
– A validação aceite pela nossa mente vai ser a que damos a nós próprios. Grande parte da validação externa vai ser rejeitada pelo inconsciente se conscientemente ainda não acreditarmos nela. Dito isto, não esperem, construam.
- O que é que fazes quando sabes que o caminho não é esse?
- Paras quando estás a entrar em loop..? Ou esperas para ver o que acontece..?
- És eficaz a dizer não…?
Como seria a vossa vida amanhã se o que são hoje fosse suficiente?
Continua a ter os TEUS sonhos que, na verdade, podem não ter sido feitos para se realizarem, mas sim para te manter em movimento.
Be kind, You first…
Até breve!… Bárbara